Aqui podemos ver quem é “copo
meio cheio” ou “copo meio vazio”. Vai
depender da forma como vamos encarar o problema.
Aprender é um processo constante.
Não é fácil. Muitas vezes doloroso, sofrido, mas necessário. Digo isso porque
durante muito tempo fui integrante do grupo de pessoas que enxerga o “copo meio
vazio”. Dei ênfase a problemas, ao invés
de aprender com eles. Fui dependente da opinião alheia. Dramatizei
situações onde a solução estava diante do meu nariz. Entretanto, como disse – e
reafirmo – aprender é um processo constante. Aprendi e ainda estou aprendendo.
Quantas vezes vi meu “celeiro
destruído pelo fogo” e reclamei que
aquele era o fruto de muito trabalho, suor, noites sem dormir, esforço e
dedicação. De fato, não é fácil perceber o mundo desabando sob seus pés. A
verdade é que a vida é muito louca as vezes. Apresenta problemas que parecem
eternos labirintos. Nos sentimos perdidos, sem norte. E agora? Meus Deus!
Só que para cada canto escuro, haverá sempre um facho de luz. E por menor
que seja esse facho, ele nos permite enxergar a solução. Para cada “celeiro
destruído pelo fogo” haverá sempre um “agora posso ver a lua”.
Quando conheci a história que
conto em “Nove Meses e Quarenta Minutos”, percebi que havia encontrado a
personificação de tudo o que disse até aqui. O casal que viveu a essência da história
contada no livro, me ensinou – e ainda ensina – que somos capazes de colher
sorrisos sinceros a partir de lágrimas. Somos capazes de produzir transformação
a partir de nós mesmos. Somos capazes de dar a volta por cima, por maior que
seja o problema. Somos capazes... Sim, realmente somos.
Parece chover no molhado, mas
incrivelmente isso passa despercebido por muita gente.
Focar o problema não é o caminho.
Encontrar lições e achar alternativas a partir dele, sim.
João Borges
Escritor – Joinville/SC
Boa, João. Muitas vezes, os celeiros devem ser destruídos para que vislumbremos oportunidades e nos demos conta de quanto há para ver e sentir sem a "segurança" do celeiro.
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