quarta-feira, 2 de agosto de 2017

O IMPORTANTE É...

Quantas vezes fizemos um autoquestionamento sobre o que é mais importante? Quando iniciamos um processo assim, trilhamos um caminho de escolhas, prioridades e planejamento.

Procuro fazer um exercício diário para elencar quais são minhas prioridades no dia. Atenção aos meus filhos, alimentação, corre-corre, casa (e todo o arsenal de tarefas que os cuidados de uma casa demandam), projetos de longo prazo que não necessitam de atenção prioritária, projetos de médio e curto prazo que precisam receber uma atenção maior, ufa...

Nosso cotidiano é recheado de afazeres e atividades que nos fazem esquecer uma pergunta que, ao meu entender, deveria ser a primeira. QUEM é mais importante? Esquecemos dos “QUEM” e focamos os “O QUE”.
Aos pais e mães que respondem olhando o universo dos “QUEM É MAIS IMPORTANTE” é comum dar a seguinte sequência: FILHOS, ESPOSO ou ESPOSA, AMIGOS, FAMILIARES...

Aos que ainda não são pais, as respostas ficariam um pouco mais enxutas focando os PAIS, AMIGOS, FAMILIARES...

Raramente paramos para colocar NÓS MESMOS nesta sequência. Sim, eu também sou importante. Na verdade, colocaria na ponta da lista pois ninguém dá aquilo que não tem.

Desenvolver amor próprio não significa necessariamente ser egoísta. Ter amor próprio significa dizer que preciso me amar o suficiente para poder ser inteiro para outra pessoa – ou até mesmo para alguma outra atividade.

Infelizmente vivemos um surto onde a quebra ou desgaste de relacionamentos é o estopim para que as pessoas comecem a pensar em si mesmas. O fim de um namoro ou de um casamento é o que necessita para ligar o alerta vermelho. Parece que invertemos os polos, não acha? Que tal procurar desenvolver o amor próprio antes para então viver um relacionamento saudável, entregando o melhor de si ao outro?

TRANSFORMAR nossas realidades não é tarefa simples. É necessário coragem e persistência.

No livro Nove Meses e Quarenta Minutos, Amanda e Richard precisaram viver um momento de intensa transformação. Precisaram adaptar seus “O QUE É MAIS IMPORTANTE” para dedicar suas maiores atenções a “QUEM É MAIS IMPORTANTE”. Não foi fácil. Doeu, e muito. Sofreram, e... (para saber mais, vai ter que ler o livro....rsrs)

Resumindo, preciso refazer meu planejamento diário. Pensar em mim. Me amar para ser inteiro e assim, desenvolver todo o resto.

A começar por mim, e você também.


João Borges

Escritor – Joinville/SC

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