Estamos fadados ser máquinas,
quando deveríamos ser humanos. Paradoxal?
É proibido errar quando se
trata de vida.
É proibido errar quando o sim
deve ser sim, e quando o não deve ser não.
Errar é (des)humano quando o
tiro é dado, quando a bomba é lançada, quando a vida é dizimada.
Errar é (des)humano quando o
EU é mais importante, quando o VOCÊ torna-se MAIS TARDE, quando a vida torna-se um QUEM SABE.
É (des)humano quando uma
criança é abandonada, quando a natureza é maltratada e quando não vejo, sem ter
que fechar meus olhos.
Errar é (des)humano quando
transformo o riso em choro, a alegria em transtorno; o pleno,
em pedaços.
Errar não pode SER HUMANO. Errar é (DES)HUMANO.
João Borges
Escritor - Joinville/SC
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