O que te inspira? Pessoas?
Lugares? Situações? Tanta coisa, não é mesmo?
Tudo o que nos rodeia pode ser
fonte de inspiração, entretanto tenho minha inclinação por buscar minha inspiração
nas pessoas. É incrível como as pessoas podem ser tão idênticas e, ao mesmo
tempo, diferentes. Tão imprevisíveis, vivendo seu previsível. Tão singulares vivendo
um mundo heterogêneo.
Pessoas me fascinam. Trazem
consigo histórias. Algumas delas, dignas de um bom bate papo, outras, de
algumas crônicas e tem aquelas que são dignas de livros.
A alma da criação está exatamente
aí. Na forma como sua fonte de inspiração traz a matéria prima principal, a
inspiração. No meu caso, em geral pessoas, como me cativam.
Já ouviu aquela expressão: “estava
inspirado, hein”?. De forma geral, é dita quando o resultado da inspiração
tocou seu objetivo.
Pessoas próximas me cativam,
mas sabe aquela pessoa que mesmo estando distante da cidade onde você mora, tem
o poder de te encantar? Então, esse é o tipo de pessoa que me inspira. Faz
parte da minha história sem fazer qualquer esforço. Me entrega vida sem esperar
o troco.
Com a história de NOVE MESES E
QUARENTA MINUTOS foi assim. Pessoas que não estão no meu convívio diário, não
moram na mesma cidade, mas fazem parte do círculo de amizades. A vida deles foi
a inspiração para o livro. Me deixaram encantado pela forma como encararam tudo
o que viveram. Simplesmente fascinante!
Da mesma forma, outras
pessoas, de outras cidades, com outras histórias continuam sendo minha fonte de
inspiração. Matéria prima não falta. Ainda bem que a tecnologia, neste sentido,
joga a nosso favor. A internet nos aproxima de pessoas distantes – ao mesmo
passo que distancia pessoas próximas (cuidado!). Um paradoxo a ser trabalhado.
Hoje, especialmente, acordei
feliz. Alguém distante, mas perto, me inspirou a escrever.
E você? INSPIRE!
João Borges, escritor.
Joinville/SC
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