Leve como o ar, como um
suspiro, como uma folha que cai. Leve como o vento, como uma pluma.
Leve como a vida, que se torna
pesada ao ser vivida, mas que reza todo dia para ser somente leve.
Leve tristeza. De tão pouca,
quase nem sentida. Então, que a vida leve. Leve embora e me traga alegria.
Leve o medo. Mas deixe só um
tantinho desse amigo, pra servir de proteção. Que não leve tudo, mas deixe o
suficiente pra me ensinar a ter coragem. Aquela pra poder deixar o amigo medo ao
meu alcance, falando baixo aos ouvidos quando o perigo vir sem noção.
Leve a ansiedade, que de leve
não tem nada. Leve embora a mão invisível que sufoca. Deixa leve e solta a
vontade pra ser livre.
Leve abraços. Leve ligeiro. Existe
urgência em quem espera. Entregue de leve e abrace apertado, porque o peso vai
embora quando o leve da vida envolve um coração ferido.
Leve sorriso. Aquele no
cantinho da boca, quase imperceptível, que surge quando a lembrança vem. De
leve vai crescendo, até que transborda naquele carinho que de leve vimos
nascer.
Leve o amor. Assim como deve
ser. Leve, sereno, tranquilo e completo. Leve no peito e na alma. Leve contigo
tudo o que sinto, sem peso, sem pressão.
JOTA B
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